Exclusivo: miliciano acusa cúpula da Polícia Civil de acobertar assassinatos por contraventores do Rio
SAÚDE
- Em entrevista ao jornal o GLOBO, Orlando de Curicica reforça depoimento dado à PGR, que pode influenciar rumo das investigações do caso Marielle
- RIO - Confinado desde junho em uma cela de seis metros quadrados na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), de onde só sai para o banho de sol diário, o ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando da Curicica, interrompeu a sua rotina de preso na semana passada para contar sua versão sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março. Um dos principais suspeitos do crime, Curicica negou a participação no duplo assassinato, mas põe em xeque as investigações conduzidas pela Polícia Civil no caso.
- Em entrevista por escrito ao GLOBO, autorizada pela direção do presídio, Curicica afirmou que a Polícia Civil do Rio não tem interesse em elucidar o caso Marielle. Além disso, levanta dúvidas sobre a atuação da polícia nas investigações do envolvimento de contraventores em assassinatos.